A falta de peças automotivas não prejudicou o aumentou na produção dos veículos em 2021

Com a pandemia do Covid-19, a fabricação de veículos no Brasil foi afetada devido à falta de peças nas indústrias. A Volkswagen, a Chevrolet, a Fiat, a Hyndai, a Renaul e a Honda chegaram a paralisar a produção por um período devido a falta de material. Porém, mesmo com esse fator, a indústria automotiva teve um crescimento de 11,6%.

Ao todo, foram fabricados 2,24 milhões de veículos entre caminhões, ônibus e veículos leves de passeio. Enquanto em 2020, este número foi de 2,01 milhões. De acordo com o presidente da Anfavea, Associação Nacional  das Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Carlos Moraes “este é um número muito bom, considerando o cenário que estamos vivendo”.

A Anfavea espera que a produção de veículo automotivos cresça 9,4% este ano, com a produção de 2,46 milhões de unidades. Ainda de acordo com a entidade, se não fosse a carga tributária brasileira essas projeções poderiam ser ainda mais positivas. “Se não tivesse IPI, poderíamos trazer esse consumidor e aumentar o volume, quem sabe até com arrecadação maior”, afirma Moraes.

A falta de semicondutores nas fabricantes é um fator que preocupa o mercado, pois a produção dos veículos pode ser paralisada novamente este ano.

EXPORTAÇÕES

Mais de 370 mil veículos foram exportados no passado, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Porém, a projeção para este ano é menos otimista, de 3,6%, o que significa a venda de 390 mil unidades.

O maior cliente do Brasil é o nosso vizinho, a Argentina, mas ainda assim houve uma queda nas exportações de 50% para 34%. Em contra partida, nos países como Colômbia, Chile e Peru o aumento de exportação foi superior a 50%.

EMPLACAMENTO

O estado de São Paulo sempre foi líder nas vendas e nos emplacamentos de veículos, mas em desta vez o estado de Minas Gerais superior esse número. Os mineiros emplacaram pouco mais de 3 mil veículos do que os paulistas. Segundo a Anfavea, isso aconteceu por conta do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é mais barato em Minas Gerais.

Em São Paulo, o ICMS é de 14,5%. Já em Minas, o imposto é de 12%.

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